sexta-feira, setembro 24, 2010

RECOMEÇO

Tem dias, que o melhor é não ficar parada...
Então levanto, sacudo a poeira e ponho  pé na estrada!
Levo comigo meus sonhos, minhas certezas, meus desejos...
Se a subida é ingrime, não desisto, sigo em frente levando na mochila o desejo da felicidade, na retina e no coração, levo a doce lembrança de que sempre é bom amar...
Lá em cima ,deito os olhos para imensidão que o horizonte me presenteia e tenho certeza que a escalada
valeu a pena.
Eu fui te encontrar!
É chegada a hora de um novo recomeço!
                                                      Laurinha

segunda-feira, setembro 20, 2010

UM NOVO MOMENTO

"Igualzinho ao que acontece com todas as pessoas, num trecho ou outro da estrada, eu já senti tanta dor que parecia que os golpes haviam me quebrado toda por dentro. Não sabia se era possível juntar os pedaços, por onde começar, nem se o cansaço me permitiria movimentos na direção de qualquer tentativa. Quando o susto é grande e dói assim, a gente precisa de algum tempo para recuperar o fôlego. Para voltar a caminhar sem contrair tanto os ombros e a vida. Um espaço para a gente quase se reinventar.











O tempo passa. O fôlego retorna. Parece milagre, mas as sementes de cura começam a florescer nos mesmos jardins onde parecia que nenhuma outra flor brotaria. A alma é sábia: enquanto achamos que só existe dor, ela trabalha, em silêncio, para tecer o momento novo. E ele chega."


Ana Jácomo

sábado, setembro 18, 2010

PRIMAVERA

Caminhe com leveza na Primavera.
A Mãe Terra está grávida...

Sabedoria Kiowa

terça-feira, setembro 14, 2010

O TEMPO ENSINA...

"Tenho aprendido com o tempo que a felicidade vibra na frequência das coisas mais simples. Que o que amacia a vida, acende o riso, convida a alma pra brincar, são essas imensas coisas pequeninas bordadas com fios de luz no tecido áspero do cotidiano. Como o toque bom do sol quando pousa na pele. A solidão que é encontro. O café da manhã com pão quentinho e sonho compartilhado. A lua quando o olhar é grande. A doçura contente de um cafuné sem pressa. O trabalho que nos erotiza. Os instantes em que repousamos os olhos em olhos amados. O poema que parece que fomos nós que escrevemos. A força da areia molhada sob os pés descalços. O sono relaxado que põe tudo pra dormir. A presença da intimidade legítima. A música que nos faz subir de oitava. A delicadeza desenhada de improviso. O banho bom que reinventa o corpo. O cheiro de terra. O cheiro de chuva. O cheiro do tempero do feijão da infância. O cheiro de quem se gosta. O acorde daquela risada que acorda tudo na gente. Essas coisas. Outras coisas. Todas, simples assim."
                                                       Ana Jácomo

sexta-feira, setembro 10, 2010

A ESPERA

Que nenhuma estrela queime o teu perfil
Que nenhum deus se lembre de teu nome
Que nenhum vento passe onde tu passas.

Para ti criarei um dia puro
Livre como vento e repetido
Como o florir das ondas ordenadas.
                                              Sophia de Mello Breyner Andresen

quinta-feira, setembro 09, 2010

ENTARDECER

É quando o Sol se vai que uma nostalgia toma conta de mim!Saudades que não sei de quem, nem de onde...
                                                                      Laurinha

segunda-feira, setembro 06, 2010

SER FELIZ...

"Depois de tantas buscas, encontros, desencontros, acho que a minha mais sincera intenção é me sentir confortável, o máximo que eu puder, estando na minha própria pele. É me sentir confortável, mesmo percebendo que a minha vida não tem lá tanta semelhança com o enredo que eu imaginei para ela na maior parte da jornada e que nem por isso é menos preciosa, a minha imaginação, por mais longos que sejam seus braços, não alcança o verdadeiro propósito que move a minha existência, esse que às vezes intuo, mas, de verdade, não sei. É me sentir confortável, cabendo sem esforço e com a fluidez que eu souber, na única história que me é disponível, que é feita de capítulos inéditos, e que não está concluída: esta que me foi ofertada e que, da forma que sei e não sei, eu vivo."
                                                     Ana Jácomo